terça-feira, 27 de março de 2012

Policiais Civis de São Borja paralisam atividades



De acordo com decisão da Assembleia Geral da categoria, realizada no dia 16/03, em Porto Alegre, que contou com a participação dos policiais de São Borja Jeovane Contreira, Pires e Bonoto ficou definida a recusa da categoria pela proposta encaminhada pelo governo do estado e optou-se pela paralisação das atividades em todas as Delegacias do RS. Da mesma forma, foi decidido pela ampliação do movimento CUMPRA-SE A LEI.

A direção da UGEIRM, destacou, em matérias divulgadas em seu site que esta Assembleia já entrou para o calendário de mobilizações históricas da categoria. Nela, mais de dois mil policiais se fizeram presentes. Os agentes policiais defendem, uma tabela que estabeleça a verticalidade de salários na proporção certa para todos. Rechaçaram com vigor a ampliação do abismo salarial, que pela proposta do governador Tarso, será superior a 350% com a nova proposta do governo.    

Citaram como exemplo, que um agente de primeira classe teria rendimento bruto de 4,8 mil reais em 2018 e um delegado em início de carreira, 17,5 mil reais.

Reforçou que se o governo alegar dificuldade de caixa para atender as demandas salariais dos agentes, deliberou-se também que sejam zeradas todas as negociações já havidas na Polícia Civil, porque a instituição é uma só. Política salarial tem que ser única, mas a do governo privilegia o topo da hierarquia remuneratória. 

A direção do sindicato, através do seu presidente Isaac Ortiz, ressalta que a importância do trabalho dos agentes de polícia, está sendo medida pelo resultado da  Operação CUMPRA-SE A LEI. Destaca o dirigente sindical, que nas regiões onde a adesão é maciça, as estatísticas de remessa de inquérito já despencaram. Nelas os Agentes não estão mais cumprindo atribuições de delegados de Polícia. 

Policiais Civis  de São Borja paralisados

Paralisação 

A paralisação tem início às 8h30min de quarta-feira, dia 21 de março, e se encerra às 18 horas de quinta-feira, dia 22.  

Neste período, os serviços ficarão restritos, aos casos de homicídio, latrocínio, estupro, lesão corporal grave e sequestro. A restrição é idêntica para flagrantes. 

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