O
Pacto Nacional pelo Enfrentamento à Violência contra as Mulheres foi assinado
nesta terça-feira, 3 de maio em frente à Casa das Mulheres da Paz, no bairro
Guajuviras, Canoas/RS.
Participaram
do ato o Prefeito de Canoas Jairo Jorge, o Governador do Estado, Tarso Genro; a
Ministra Chefe da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Iriny Lopes; a
Ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário; a Secretária de Políticas para
as Mulheres do RS, Márcia Santana; o Presidente do Tribunal de Justiça do Rio
Grande do Sul, Leo Lima e o presidente da Assembleia Legislativa, Adão
Villaverde.
Representando
a cidade de São Borja, participaram a adesão o Vice-prefeito Jefferson Olea
Homrich e o Vereador Jeovane Contreira (PPS) que é o proponente desta adesão em
nossa cidade.
Às
14 horas, o termo aditivo foi assinado pelos prefeitos de vários municípios do
Estado e, às 16 horas, o governador fez a adesão ao Pacto.
No
final de 2009, 105 municípios gaúchos, entre eles Canoas, assinaram o termo de
cooperação técnica para aderir ao Pacto, como parte da programação do Fórum
Estadual sobre Políticas para as Mulheres, em Porto Alegre. O evento foi
promovido pelo Fórum Regional de Organismos de Políticas Públicas para as
Mulheres do Vale dos Sinos e pela Federação das Associações de Municípios do
Rio Grande do Sul (Famurs), com apoio da prefeitura de São Leopoldo.
No
ano de 2009, Vereador Jeovane contreira protocolou indicação para que a cidade
fizesse adesão ao programa Cidade Amiga da Mulher, pedido este não atendido no
referido ano, tendo este sido reiterado no ano de 2010 e 2011, sendo esté
projeto, um considerável ganho no que se refere ao enfrentamento à violência
contra as mulheres.
Conforme
relata o Vereador Jeovane contreira, o enfrentamento dessa violência “requer
não só uma percepção do fenômeno, como também a convicção de que para superá-lo
é preciso investir no desenvolvimento de políticas que acelerem a redução das
desigualdades entre homens e mulheres”.
O
conceito central da política é a integração dos serviços nas áreas de saúde,
segurança, educação, assistência social, cultura e justiça, de forma a permitir
às mulheres romperem com o ciclo da violência e terem autonomia econômica,
financeira e social dirimindo a pobreza e a pobreza extrema. As secretarias
reforçam que é fundamental envolver toda a sociedade na busca de soluções para
eliminar a violência contra as mulheres. Por isso, deve-se investir em ações
preventivas e educativas que modifiquem comportamentos e padrões culturais
machistas.
O
Pacto consolida a Política Nacional de Enfrentamento à Violência contra as
Mulheres; aprofunda a implementação da Lei Maria da Penha; fortalece o combate
à exploração sexual de meninas e adolescentes e ao tráfico de mulheres; promove
os direitos sexuais e reprodutivos das mulheres e os direitos humanos das
mulheres em situação de prisão; e promove a autonomia econômica e financeira
das mulheres, considerando as dimensões étnico-raciais, geracionais, regionais
e de deficiência, dando especial ênfase para aquelas que se encontram em
situação de vulnerabilidade socioeconômica, buscando reduzir a pobreza e a
pobreza extrema.
0 comentários:
Postar um comentário